segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Debate Palestina

Na Quinta Feira dia 13 de Novembro decorreu mais uma actividade do MOVE, desta vez sobre a situação Israelo-Palestiniana. Foi no Pavilhão de Florestal que passámos um filme chamado "O muro de Ferro" sobre a construção do Muro de Israel que retrata a situação de "Apartheid" que se vive na Palestina. Seguiu-se um debate aberto com a presença de Alan Stolerof, um professor do ISCTE norte-americano de origem judia, pertencente ao Comité Solidariedade com a Palestina. Um debate que juntou cerca de 20 pessoas que discutiram o conflito entre Israel e Palestina, o qual continua a ser uma das mais centrais, se não a mais central, situação de conflito do mundo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008


Amanhã, 12 Novembro, 14h

concentração em frente à reitoria
na abertura oficial do ano académico

vem dizer não ao Orçamento para o Ensino Superior 2009!


O Orçamento de Estado (OE) proposto pelo governo do PS para a UL, vai conduzir a Universidade à ruptura financeira. o aumento proposto

As propinas todos os anos aumentam. Porém, a qualidade do ensino e o montante disponibilizado para a Acção Social diminuem.

Para onde vão então as nossas propinas?
As nossas propinas servem para pagar os ordenados de funcionários públicos universitários (docentes, auxiliares, etc.), enquanto que este pagamento deveria ser assegurado pelo OE, segundo a lei.

Não existe dinheiro para o Ensino Superior (ES), mas existem 20 mil milhões de Euros para salvar os bancos de uma crise criada por eles próprios.

para mais informações vai a naoaooe2009es.blogspot.com

Passa a informação e aparece amanhã na reitoria!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A Cortina de Ferro

Esta semana o ]movE[ apresenta mais um debate no ISA.
Será nesta quinta-feira, 13 de Novembro, pelas 15:00 na sala 2.12 do DEF.


Desta vez o tema é a Palestina.
O debate terá a presença de Alain Stoleroff do Comité Solidariedade Palestina.
E o filme que vamos ver podes descarregá-lo aqui.

Até quinta!


Israel e Palestina aparecem em todos os telejornais, porquê?

Haverá solução para o conflito?


Desde quando existe Israel, e a Palestina?


Quem financia Israel?


Haverá maus e bons?

domingo, 9 de novembro de 2008

Ex-reitores pedem intervenção

Está em causa o funcionamento das universidades, dizem ex-responsáveis. Muitos são do PS.

Júlio Pedrosa, ministro de António Guterres, Rui Alarcão, mandatário de Mário Soares, e Adriano Pimpão, ex-dirigente do PS, assinaram com mais 13 ex-reitores de universidades públicas uma carta ao Presidente da República e ao primeiro-ministro. O "funcionamento regular das instituições e a sua autonomia estão em perigo", alertam os 16 signatários. Contactado, o gabinete do primeiro-ministro até ao fecho desta edição não fez qualquer comentário, por José Sócrates se encontrar no Conselho de Ministros. Na carta, que ontem chegou às mãos do chefe do Governo e de Cavaco Silva, apela-se "a uma revisão da actual política de financiamento, por forma a assegurar a autonomia e o funcionamento regular das instituições". Trocado por miúdos, antigos responsáveis estão a sublinhar os avisos que os reitores têm vindo a fazer: os dinheiros públicos fixados para 2009 não são suficientes, apesar de estarem disponíveis mais €90 milhões. É que as despesas vão aumentar.

Por um lado, a qualificação dos professores representa uma progressão na carreira e, logo, mais dinheiro; por outro, é dos cofres das universidades que sai o aumento salarial de 2,9% decidido pelo Governo para a Função Pública. Os ex-reitores temem que, às quatro universidades que este ano sobreviverem graças a entregas pontuais do Ministério do Ensino Superior, se juntem outras tantas, ou mais ainda. "Nos diversos casos em que as instituições têm entrado em rotura financeira, criou-se a prática da concessão de reforços orçamentais para assegurar o pagamento dos salários, enquanto outras foram obrigadas a usar os saldos resultantes da captação de receitas próprias. Gerou-se desta forma uma situação injusta e desincentivadora da boa gestão, com repercussões negativas e imediatas para a autonomia das instituições e a sua capacidade de planear e assumir estratégias de médio e longo prazo", lê-se na carta, que também foi assinada por Barata Moura, Novais Barbosa e José Lopes da Silva, entre outros. Entretanto, também os pesos-pesados do conselho estratégico da Universidade do Minho, como Leonor Beleza, António Carrapatoso, Carlos Bernardo e João Salgueiro, criticaram ontem a situação de fragilidade em que se encontram as universidades.

domingo, 2 de novembro de 2008

À conversa sobre a história das coisas




De onde vêm as coisas que consumimos?
Como são produzidas e de que forma afectam as pessoas que as produzem e as consomem?
O sentido da vida passou a ser seguir a seta dourada do consumo?

Estas foram algumas das perguntas que motivaram a discussão que o MOVE promoveu na semana passada no ISA. Depois da passagem do filme Story of Stuff o professor José Lima Santos deu início ao debate com uma visão crítica sobre o filme, acrescentando também algumas perguntas que vieram enriquecer este momento de reflexão e de procura de respostas conjunta. (Estamos dispostos a mudar os nossos hábitos de consumo?; Crer na tecnologia e tudo correrá bem?; Devemos acrescentar o custo ambiental ao preço dos produtos que consumimos?; Queremos tentar resolver estes problemas ou esperar pelo colapso?; Quanto tempo temos?; Qual o papel do Estado?; ...).

A conversa desenrolou-se à volta de soluções para um mundo mais sustentável e justo. No final todos ficámos com dúvidas mas com algumas certezas, com a certeza que vivemos num mundo injusto, desigual e insustentável e que algo vai ter de ser feito para mudar isso. A certeza de que os diversos Estados têm um papel importante no desfecho desta história e que as especificidades de cada espaço físico e social têm de ser consideradas. Tal só será possível através de um processo democrático que fomente a autoconstrução das sociedades. Esta foi mais uma actividade organizada pelo MOVE que provou que é possível juntar pessoas, é possível fazer de outras formas, é possível discutir e construir juntos, é possível uma outra vida na Escola. Continuaremos neste caminho, provando que é possível, combatendo o conformismo e negando as inevitabilidades que se vão querendo impor à vida dentro da Escola. Queres caminhar connosco?