segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Quanto Vale o Espaço?

Muito se tem falado nos tempos que correm de alterações climáticas e suas consequências. Contudo, ainda há gente que nega a sua existência... O que é certo, é que estas se têm feito sentir em todo o globo terrestre, nuns sítios mais noutros menos.


A comunidade em geral vive preocupada com as suas consequências, e lá vão acarretando com responsabilidades, obrigações, e peso na consciência pelos problemas que se têm levantado. Ora, aqui está um problema! Será que devemos ser todos responsabilizados por igual? Ou há gente com mais culpas no cartório do que outras? Acho que os grandes focos de poluição deveriam ser muito mais responsabilizados, e que a responsabilização deveria começar por eles pois têm muito mais impactos do que o mero cidadão que não pôs a garrafa no vidrão! O combate às alterações climáticas tem múltiplas dimensões, e só é possível ser feito eficientemente se alterarmos o sistema em todas as suas dimensões. Isto é, não serve diminuir as emissões de carbono num lado e aumentar no outro.


A principal fonte de poluentes ambientais é o consumo de combustíveis fósseis, que são a principal fonte de energia mundial, e também o maior negócio mundial. As empresas que lucram com este negócio não estão minimamente interessadas em substituir esta fonte de energia, querem explorá-la ao máximo enquanto ela for rentável. O modo que se encontrou para compatibilizar a necessidade de “cumprir Quioto” com este negócio foi a inovadora técnica de fabrico de biodiesel. Esta técnica está assente na produção de matéria vegetal possuidora de determinadas características que permitem o fabrico do dito biodiesel. Aqui se levantam vários problemas. A população mundial continua a crescer (logo, necessita de espaço), com esta cresce a necessidade de produção de alimentos, e o modo mais fácil de aumentar a produção é aumentar a área cultivada (mais espaço). É necessário preservar a floresta e os restantes ecossistemas (mais espaço). Ano após ano temos assistido ao desmatamento das grandes áreas florestais mundiais, porque consumimos madeira e é necessário aumentar a produção de alimentos, nomeadamente nos países sub-desenvolvidos.





A todo este desequilíbrio está a chegar algo que é apontado como uma solução para os problemas ambientais, o biodiesel, sendo que os países mais visados e com maior potencial para a produção deste, são os países sub-desenvolvidos. Será que há espaço para a produção de matéria vegetal com destino ao biodiesel? A seguir esta estratégia, a necessidade de aumento de produção de biodiesel rapidamente se tornará superior à de alimentos! Seriam necessários vários planetas iguais á terra para produzir biocombustivel suficiente para substituir o actual petróleo consumido (sem pensar, nos previsíveis aumentos de consumo das economias emergentes).

Como efeito secundário, temos o aumento do preço de mercado dos produtos agrícolas destinados ao consumo (caso do milho que terá dupla potencialidade, consumo e biodiesel). E este aumento já se nota em Portugal, basta ver o preço dos lacticínios a aumentar. Há gente que não consegue ter acesso aos alimentos (verdadeiro problema da fome) e se o preço destes aumentar o número de pessoas nesta situação aumentará também. Contudo, este aumento de preços fará com que determinados produtos que não eram rentáveis produzir em determinadas regiões, passem a sê-lo, abrindo novos mercados. E contribuam também para intensificar a agricultura e aumentar a área cultivada. É necessário não esquecer que a super intensificação da agricultura tem custos ambientais muito elevados, passando pela contaminação de solos e lençóis freáticos, erosão, perda de biodiversidade e contaminação atmosférica.



Por todos estes motivos, não acredito que o biodiesel seja solução para qualquer coisa, antes pelo contrário, trará mais problemas a nível ambiental, social, e económico. É necessário que se façam estudos “realistas” para que sejam encontradas as melhores soluções para todas estas problemáticas. Este é um trabalho que compete ás Universidades e restantes centros de investigação. Aqui surge um outro problema, é que as Universidades estão a tornar-se verdadeiras instituições privadas, e toda a investigação efectuada é direccionada para aquilo que são os interesses, caprichos e objectivos empresariais.


Onde não há espaço para o debate público!

6 comentários:

Anónimo disse...

eu nem sei sobre oq fala .........ixxxxiiiiii nem se planta um milhao de biodisel vai da pra entender ....

alias esse negocio de biodisel nem se planta owww ... veh se aprende

hauhauhauhau* zuueeera mew

eh nada mò da hr essa figura do mundo sendo atropelado ... soh num se vai ter um carrO taO grande assim neh ...

mais gostei do site siM
mtooooo loKo

beeeijãoOO se cuida Best :*

Anónimo disse...

OOOOi...
tudOOOo bOoomm???

aqi estaaH =]
xOO falaaaa*

entrei pra estuuuda
e vc me cOnfundiO maiiis "/
neeem sabia q pOsto d GasoliNA plantavaaaa.... "/

to intendendOOO nadaaaa*
sabe.. eu sOu morenna
mais agr qm deu d lOira foi vC!!!

adoooreiiiiiiiiiiiiiii dmais
esse lugarzinhu aqi d comenta

tipw.. mO cara de orkut ¬¬

tm ath < b >
aDoooooooooooooorO! =]


ashuahshahusa.!
tipw.. eu conheçO essa otra ai do comentariio
pareece bebada neh?

jah bebi com ela... sabiiia?
mOoo BRISA LOKA

VEH SE NAO ME ESQECEE EMMMM
te amOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!*
LiiiiiiiiiiiiiNdo!!


♥ k3 ♥ s2 ♥ <3
sem palavras pra vCCCC

nOssso Amooor eh igual = amoooor
FOREEEVER

ow.. I speak in iNgliSh
and yoooou

i love yoU tOO!!!!!

Anónimo disse...

Nossa fabuloso este site .
jamais esquecere-lo-ei
essa visita, é imprecionante essas fotos, foi inesquecivel pra mim

minha Pós- graduação será muito mais enrriquecida . Muito agradecida

Congratulação PARA VOCÊS

Anónimo disse...

sem mais.

Anónimo disse...

quero mais....

Anónimo disse...

eu nem ... "/